terça-feira, 13 de julho de 2010

Perseguida

Epá, o que eu achava que ia ser uma tarde muito agradável, revelou-se num susto enorme.
Fui lanchar com as minhas colegas do 9º ano e demos uma voltinha pela avenida, fomos lanchar e depois paramos ao pé de um café à espera de outra colega que vinha de carro. Nisto um homem toca-me no ombro e começa a falar comigo e eu sem o conhecer de lado nenhum. Eu e as minhas colegas começamos a andar e o homem sempre atrás de mim. Entramos no centro comercial para o despistar, entramos numa perfumaria e ele à porta à nossa espera. Saímos quase a correr, demos a volta e conseguimos afastar-nos dele por um bocado. Quando peguei no telemóvel para ligar à colega lá estava ele atrás de mim outra vez. Eu e mais duas começamos a acelerar o passo e fomos para a avenida para nos misturar-mos com o resto das pessoas. Lá entramos numa loja à espera da outra colega e ficamos lá um bom pedaço de tempo. Depois quando saí já não o vi e a minha colega teve que me levar a casa de carro.
Nunca me tinha acontecido uma coisa destas e além de ficar irritada, também fiquei com medo, não quero nem pensar no que teria acontecido se estivesse sozinha. E o raio do homem andava só atrás de mim porque a certa altura uma das minhas colegas parou e ficou a falar ao telemóvel e ele sempre a seguir-me.
Há cada maluco que eu até me passo, e eu a pensar que nesta cidade pequena não acontecia nada...

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